1ª etapa – Conversa com Pais: Nessa conversa irei entender quais são as dificuldades que sua criança está apresentando e o que você espera da psicoterapia. Pode ser no formato presencial ou online. Nessa conversa a criança não participa.

2ª Etapa – Avaliação inicial da Criança: São em média 4 sessões presenciais com a criança, 1x por semana. Nessas sessões, irei avaliar e analisar as demandas que você trouxe na primeira etapa. São sessões dedicadas em conhecer a criança e a criança me conhecer, em coletar dados e iniciar o vínculo. O vínculo será a base para toda e qualquer intervenção futura durante a psicoterapia.

3ª etapa – Devolutiva para os Pais: Após as 4 sessões da etapa 2, é marcada uma sessão com os pais. Nessa sessão são apresentados os objetivos que serão trabalhados a curto e a longo prazo com a criança e com os pais. Esses objetivos são definidos levando em consideração tudo que foi conversado na etapa 1 e o que observei na etapa 2 com a criança, assim como demais informações que posso coletar com demais profissionais que acompanham a criança, como por exemplo a escola, etc.

4ª Etapa – Sessões de Intervenção: Com o vínculo já estabelecido com a criança e os objetivos definidos, inicia-se efetivamente as intervenções na psicoterapia de forma personalizada para a criança.

Cada fase do desenvolvimento da criança traz consigo alegrias e desafios. Na minha atuação prática, as famílias que já atendi e atendo trazem desafios como:

• Birras
• Impulsividades
• Agitação
• Desatenção
• Comportamento de mentira
• Dificuldade de lidar com o “não” e frustrações
• Dificuldade de seguir e cumprir regras
• Dificuldade em lidar com o divórcio dos pais
• Dificuldades comportamentais envolvendo a escola
• Dificuldades comportamentais envolvendo o sono
• Dificuldade comportamentais envolvendo a alimentação
• Dificuldade comportamentais envolvendo o desfralde
• Dificuldades envolvendo habilidades sociais
• Entre outras

Todos esses desafios podem ocasionar sofrimento para a criança e para família.

A psicoterapia tem o objetivo de identificar o que pode estar causando esses comportamentos e com isso planejar intervenções juntamente com a família e com a criança.

A infância é um período da vida que é muito mais emocional que racional. Isso porque a parte “racional do cérebro” da criança se desenvolve de pouquinho em pouquinho a cada dia, diferente do “cérebro racional” do adulto que já está desenvolvido.

Emoções muito intensas podem gerar sofrimento e trazer prejuízos na vida da criança e família. Emoções em excesso como:

• Raiva
• Tristeza
• Medo
• Ansiedade
• Timidez
• Ciúmes
• Entre outras

Mas o que é o excesso?

É quando a emoção se apresenta em uma frequência e intensidade que prejudica a criança de alguma forma, podendo trazer prejuízos no comer, brincar, dormir, socializar, na escola ou em outras áreas. Na minha prática de dificuldades emocionais utilizo uma metodologia em que:

1. Nomeamos, entendemos e identificamos essas emoções
2. Diferenciamos o sentir do agir
3. Trabalhamos a aceitação das emoções e a mudança dos comportamentos
4. Trabalhamos a percepção e descrição das emoções em si mesma e nos outros
5. Trabalharmos o conceito de autocontrole e como funciona na prática
6. Trabalharmos o conceito de resolução de problemas e como funciona na prática

Se você de alguma forma se sente culpado, perdido, inseguro e com medo em relação a educação da sua criança, a orientação a pais pode te ajudar.

O objetivo da orientação a pais não é ter a psicóloga como a detentora da verdade.

A orientação a pais só funciona tendo uma relação de confiança entre pais e psicóloga. Os pais trazem as demandas que mais são desafiadoras e que gostariam de modificar na relação com sua criança.

A partir disso, levanto hipóteses por meio de análises de comportamentos para identificarmos o porque determinada situação ou comportamento ocorre.

Após essa identificação, discutimos, selecionamos e colocamos em prática estratégias que são possíveis no dia a dia.

Nada de estratégia complexa e impossível de acontecer. Nada de “receita de bolo”.

Tudo é personalizado e pensando na sua relação com sua criança.

As sessões de Orientação a pais podem ocorrer em dois formatos:

1º formato – As sessões de orientação a pais acontecem “juntamente” com a psicoterapia da criança. A criança tem as sessões de psicoterapia semanal, e as sessões com os pais podem também ocorrer de maneira semanal, quinzenal ou até mesmo mensal. Essa frequência eu e os pais decidimos juntos.

2º formato – Os pais podem fazer as sessões de orientação a pais mesmo que a criança não esteja fazendo psicoterapia. As sessões com os pais podem ser semanais, mensais ou quinzenais. Nessas sessões são trabalhadas estratégias e intervenções com objetivo dos pais colocarem em prática no dia a dia com a criança.